AMARELO MANGA
- Jorge Amorim
- 26 de mai.
- 1 min de leitura
Final de novembro
E o Recife impregnado
Do cheiro das mangas
Cheiro adocicado
Que se propaga no clima
Quente porém úmido
Tudo não é só cheiro
Há sabores coloridos
E a cor amarela
Existem visão
Tato e olfato, além
Do meu paladar
E vem a pergunta:
Haverá tudo de novo
No ano vindouro?
Depende. Talvez
Não haja safra nem cores
(Ou versos) nem nada
E talvez não haja
Resposta melhor agora
Que apreciar as mangas





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