ÀS MÃES, ESPECIALMENTE
- Jorge Amorim
- 7 de mai.
- 1 min de leitura
Não existe perdão
No suposto esquecimento
Só o remoer de mágoas
Em noites assim
Existe ranger de dentes
Entre maldições
Existem os males
Que perseguem inimigos
Jamais conciliados
Não se vê por perto
Nem no final dos degraus
A paz esperada
Nota-se tão óbvia
Uma sombra que se inverte
De espada a cruz
Notam-se as lágrimas
No travesseiro da insônia
Na cama de pregos
Perde-se a conta
De quantas orações feitas
Ao Crucificado
Orações a Quem
Sofreu e sabe de torturas
Até sob seu nome
Pai nosso que estais
Na terra como no céu
Aqui estarás?





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